tipologias

encontrei diversos tipos de embarcações típicas da ria de Aveiro…

Respostas

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  2. Caros Amigos,

    Os construtores não têm planos para construirem os seus barcos… As soluções são muito ancestrais e passavam dos pais oara os filhos… No caso dos barcos tradicionais eles usam o PAU de PONTOS que tem todas as medidas da embarcação…. No museu de Ilhavo julgo que ainda há um pau de pontos na sala da Ria…

    • Srº António,

      Obrigada pela sugestão que apresenta, encontrei o “pau de pontos” no referido Museu. É realmente através deste simples pau que os mestres constroem as embarcações, seguindo todas as marcações, desde a colocação do picadeiro até à fixação das cavernas…

      Cumprimentos,
      Etelvina Almeida

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  4. Olá Etelvina.

    Concordo sem dúvida que um bocadinho feito por cada vez mais pessoas, poderá ter bons resultados no futuro que se avizinha. Continuar a divulgar é a melhor “arma” e graças à plataforma da internet, nunca foi tão fácil.
    Agradeço os links de interesse nesta área abaixo, os quais já me são familiares há bastante tempo, excepto o Apanha do Moliço, que está também excelente.
    Gostaria de lhe perguntar se sabe algo sobre legislação de barcos tradicionais. Por exemplo se alguém quiser construir um barco moliceiro, que tipo de permissões oficiais tem de ter. Pretendo de futuro construír eu mesmo um barco de pesca tradicional da minha terra, réplica e totalmente pelos métodos antigos. Não tenho obtido muitas respostas quanto aos aspectos legais.

    Cumprimentos,
    A.Fangueiro
    http://www.caxinas-a-freguesia.blogs.sapo.pt

    • Olá António,

      Pretendo obter essa informação em breve, junto da Capitania do Porto de Aveiro. Os dados que vou obtendo ao longo da investigação, são muito incertos, cada proprietário tem o seu historial de acordo com a embarcação, a função e a arte de pesca, caso seja essa a função da embarcação.
      Assim que obtenha alguns dados concretos entrarei em contacto.
      Cumprimentos,
      Etelvina

  5. Olá Etelvina.

    Obrigado pelo comentário no blog “Caxinas-a-Freguesia” e agradeço o seu interesse. Já conheço este seu trabalho há vários meses, pois também faço busca quase diária de tudo o que se relacione com o que pode ler no meu blog, desde pesca do bacalhau aos barcos tradicionais de que tanto gosto e quero recuperar nas Caxinas. Infelizmente, na verdade sei muito pouco sobre a cultura da Ria e seus barcos. A minha tradição familiar é toda marítima e tento aprofundar ao máximo o estudo detalhado dos barcos de tipologia poveira, enorme paixão. Vivendo na Polónia, a internet e a boa vontade de diversas pessoas em Portugal tem-me permitido estudar, desenhar planos e elaborar modelos destes barcos, mas para além deles pesquiso todo o universo dos barcos tradicionais, pelos quais lutarei até quando puder.
    É muito bom ver que trabalha e quer trabalhar sobre este tema, sobre o qual muita gente se queixa e diz ser uma pena os barcos desaparecerem, mas não fazem nada para recuperar essa cultura. Fará talvez parte da natureza humana, julgar que “alguém” o fará um dia.
    A cultura dos barcos e seu universo não voltará à vida através de uma pessoa ou meia-dúzia delas. É preciso que muitos se envolvam, percebendo o que valem. Acima de tudo, Têem de perceber o que valem! E seria da maior importância que autarquias o apoiassem, começando pelas escolas. Barcos típicos não custam milhões de Euros… como um kilómetro de alcatrão. Quero acreditar, (não menosprezando o trabalho de várias pessoas que têm tentado reavivar os barcos), que o projecto DORNA dará um empurrão a isto, mas temo que muitos empurrões em diversas áreas se diluiram e nada produziram em Portugal. Aguardemos e acreditemos.
    Há pessoas com enorme paixão pelo assunto que não recebem o mínimo apoio de quem tem tem responsabilidades e poder de decisão. Acreditemos, e força no excelente trabalho que tem já feito.

    Atentamente,
    http://www.caxinas-a-freguesia.blogs.sapo.pt

    • Obrigado António pelo entusiasmo, força e coragem, que transmite através das suas palavras.

      A mudança não se processa somente através das boas intenções, pois delas está o mundo cheio. A livre iniciativa de alguns, poucos, mas determinados, pode mover montanhas. A persistência está na base do sucesso. Portanto, algumas gotas neste extenso “oceano” podem não fazer a diferença a curto prazo, mas a médio e longo prazo, juntando umas gotas mais, pode chamar a atenção dos “outros” poucos que detêm o poder de decisão.

      Continuar a fazer um trabalho de pesquisa, unindo esforços com outros investigadores, instituições já sensibilizadas para o problema, pode trazer a “lume” o problema da extinção da arte da construção naval (um saber ancestral), e da consequente extinção dos barcos tradicionais. O projecto Dorna, poderá vir a constituir o ponto de partida para esta questão… quiça! O facto de podermos expressar os nossos anseios, conhecimentos, e divulgar o estado da arte através das novas tecnologias de comunicação, torna-se numa mais valia, numa oportunidade de poder “fazer algo por”.

      Bem hajam todos os que por este, ou outro meio, têm chamado a atenção para esta perda de identidade, de conhecimento e saberes ancestrais que o Homem tem apagado de forma tão rápida e eficaz, em prole da inovação. Essa inovação que deveria estar a favor da recuperação e revalidação das embarcações tradicionais, e não contra. A mudança não é boa nem má, é somente aquilo que o Homem quiser que ela seja. Se inovar pressupõe eliminar, então o Homem não valoriza o seu passado, não aprende com ele. E aprender com ele é estudar, rever, restaurar os artefactos herdados dos seus antepassados e aí sim, inovar mantendo a identidade de um povo, de um lugar.

      Continuar e divulgar, ainda mais, tudo o que diga respeito a esta realidade sobre as embarcações tradicionais.

      Obrigada pelo seu comentário.
      cumprimentos,
      Etelvina Almeida

      alguns links interessantes sobre o tema: embarcações lagunares de Aveiro:

      – Lina Letra, colega designer da Universidade de Aveiro, tem um blog que merece ser visitado por todos os que se interessam pelo tema:

      “Rede social dedicada à faina da apanha do moliço, elemento constituinte do património cultural da região de Aveiro e do seu povo.”

      http://apanhadomolico.ning.com/

      – Drª Ana Maria Lopes, uma investigadora sobre embarcações marítimas e lagunares e autora de várias obras sobre o tema.

      “Marintimidades foi criado para falar das coisas do mar, da ria, de embarcações, de artes, de museologia marítima e de eventos que surjam dentro desta área, publicitando-os, e sobre eles detendo um olhar…”

      http://marintimidades.blogspot.com/

      – Senos da Fonseca, engenheiro mecânico, investigador e autor de várias obras sobre a região de Ílhavo e Costa Nova, não esquecendo a arquitectura naval lagunar.

      http://lagunaveiro.blogspot.com/

      entre outros…

      – o blog “caxinas… de lugar a freguesia”, é mais um sítio a visitar para quem se interessa por embarcações tradicionais.
      Trata-se de um blog onde se pode falar sobre tudo o que diga respeito a mar, rio, ria, embarcações… é muito abrangente.

      http://caxinas-a-freguesia.blogs.sapo.pt/

      Evento recente:

      Colóquio “falas do mar, falas da ria”, a realizar no dia 23 de Outubro de 2009,no Museu Marítimo de Ílhavo.

      programa:
      http://www.memoriamedia.net

  6. Ja encontrou desenhos técnicos a 3d de um moliceiro tipo? existem definições exactas para um moliceiro tipo?

    • Boa noite Snrº Arquitecto Pedro

      Aprecio o interesse que mostra pelo tema, especificamente sobre o desenho dos barcos moliceiros.

      Tenho conhecimento de que existem desenhos técnicos a 3D do barco moliceiro. Encontro-me ainda na fase de pesquisa de campo, ainda não entrei na fase de análise dos desenhos.

      Em relação a esse tema deixo ficar o link para o blog do Snrº Engº Senos da Fonseca, de Ílhavo, que aborda o assunto e apresenta alguns desenhos a 3D.

      Obrigado pela intervenção neste blog.

      Cumprimentos,
      Etelvina Almeida


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